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03-02-2006

Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro


Oliveira do Bairro - Exposição Leituras Plásticas de “A Selva”

Foi inaugurada, com toda a pompa e circunstância, na sala da Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro, no último sábado, dia 28, uma exposição temática sobre “ A Selva”, de Ferreira de Castro, promovida e organizada pela Associação de Artistas Plásticos da Bairrada. De “altíssimo significado cultural” - afirmou o presidente da câmara, Mário João de Oliveira.

“Uma boa mostragem”

Marcaram presença neste evento cultural os presidentes da Assembleia Municipal e da Câmara, respectivamente António Manuel Dias Cardoso e Mário João Oliveira, bem como os vereadores do executivo, Laura Pires e Joaquim Oliveira, e Leontina Novo.

De assinalar a presença do presidente da junta de Oiã, Dinis dos Reis Bartolomeu, o autarca que mais vezes presente esteve em eventos do género, bem como do cidadão honorário do concelho de Oliveira do Bairro, comendador Almeida Roque, um grande mecenas da cultura.

Este evento é o resultado da concretização de um projecto, que, por sinal aqui, nesta cidade oliveirense nasceu. Foi aqui que Pedro Calheiros em Outubro de 2004, convidou a Associação dos Artistas Plásticos da Bairrada a participar com uma exposição na comemoração dos 75 anos da publicação de “A Selva” do escritor Ferreira de Castro, em Julho de 2005, em Oliveira de Azeméis, durante a realização de um Congresso Internacional, evocando o acontecimento, organizado pelo Centro de Estudos Ferreira de Castro e a Câmara Municipal de Oliveira de Azeméis.

Lá a exposição abrangeu 38 trabalhos. Na biblioteca estão apenas pouco mais de metade (21). Assinam os quadros: Do Amaral, Natália Reis, M. Emília Cristiano, Lita, Zelinda Mealha, Francisco Reis, Susana Rino, Gomêz, Emília Pinho, Conceição, Lages, Fátima Duarte, José Menezes, Dolores Lavrador, Lurdes Pato,, Ermelinda Manso, Fernando Jorge, Lucília Cardoso, Miguel Ângelo, Nélia Mota, Isabel Valeroso e Edite Andrade.

A temática, de um modo geral, reporta-se à selva e seus medos, rios, seringueiros, quietude, caça, aves, onde obviamente domina o tom verde.

A propósito da quantidade, Emília Cristiano, presidente da Associação, no uso da palavra, realçou: “cremos que aqui se encontra uma boa mostragem do que fizemos. Sem dúvida, que a leitura de uma obra de tanta riqueza descritiva e densidade emocional, é manancial inesgotável de impressões passíveis de expressão plástica e isso aconteceu com todos os artistas participantes. Os 21 trabalhos aqui representados são um pouco a amostra desta parte dos cerca de 50 sócios activos”.

Emília Cristiano aproveitou para dar a conhecer um pouco do já rico historial, bem como para anunciar que um projecto idêntico irá realizar-se em Oliveira do Bairro, a propósito do centenário de Arlindo Vicente.

(Des) interesse pelas coisas da cultura

Mário João de Oliveira, no uso da palavra, afirmava que, apesar de um acto simples era para ele “um grato prazer” estar presente na inauguração da exposição que é de “um altíssimo significado cultural” e será uma das muitas iniciativas que irão desenrolar-se na Biblioteca, em parceria com a câmara, durante o corrente ano.

Agradeceu a realização desta exposição à Associação de Artistas da Bairrada, bem como o empenho e entusiasmo por parte da vereadora, Laura Pires, como da directora da Biblioteca, Cristina Calvo.

Não deixou de bater numa tecla (desafinada desde sempre) - a pouca participação nestas actos culturais por parte das pessoas. É que, disse, estes actos serão tanto mais ricos quanto mais pessoas marcarem presença e quanto mais vezes marcarem presença mais ricas ficarão.

Terminou deixando um voto: que apareçam muitas pessoas a visitar a exposição e que cada uma traga outras, de modo que cada vez as pessoas se “interessem pelas coisas da cultura”.

Encerrou o acto o presidente da assembleia municipal, António Dias Cardoso, começando por elogiar os artistas que trabalham por boas causas, as causas da cultura, “com algo que nos interessa a todos”, “sem nenhuma contrapartida e interesses”, e “sendo tudo para o enriquecimento das pessoas da região”, para que “possamos sair deste mundo tão estreito e mesquinho em que nos vamos afundando”.

Considerou que esta exposição que vai estar patente ao público até 28 de Fevereiro, inclusive aos sábados, entre as 10.30 e as 13 horas, não é mais do que “uma homenagem justa a um autor que li em tempos”, autor, afinal, que fez o mesmo caminho de muitos dos nossos avós que rumaram ao Brasil.


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